Por definição do dicionário Aurélio; s.f. Arte de combinar os sons. / Teoria dessa arte. / Realização
prática dessa arte. // Música ligeira, alegre, fácil, sem pretensão. //
Música militar, agrupamento de músicos vinculados a qualquer corpo das
forças armadas. // Música eletroacústica, a que utiliza a técnica
eletroacústica para produzir sons destinados à escuta direta
(sintetizador) ou em gravação (registro em fita magnética): a música
eletroacústica abrange a música concreta e a eletrônica. // Música pop,
música popular de origem anglo-saxônica, derivada principalmente do rock
and roll e enriquecida por influências diversas (jazz, música
folclórica, música erudita, música eletrônica etc.). // Música Sacra.
Wikipédia; A definição de música é muito contestada devido às suas fortes
conotações e seu uso além do assunto em si. Pode ser considerada, por
exemplo, uma forma de arte da expressão pela combinação de sons e
silêncio.
E segue;
A música como som
Uma definição comum de música
é rotulá-la como simplesmente sons organizados, ou os mesmos mais
sofisticados. Conceito presente na seguinte afirmação: "a brilhante
organização de sons e silêncio". Essa definição é notadamente corrente
em meados do século XIX
em diante, quando se começou a analisar a relação entre som e
percepção.Ou seja a combinação perfeita de ritmo, harmonia e melodia.
Podemos definir a música como a arte de produzir efeitos estéticos
através de fenômenos acústicos, uma definição mais ampla e precisa. A
musica, com arte, é uma forma de produzir ou transmitir o que é belo. É
uma forma de expressão que utiliza os sons como matéria prima, assim
como a linguagem convencional utiliza palavras.
A música como experiência subjetiva
Outra definição comumente usada para música a tem como capaz de dar
prazer, ou melodiosa. Essa visão é usada para argumentar que alguns
tipos de organizações sonoras não são música enquanto outros a são.
Desde que a abrangência para o que é aceito como música varia de
cultura para cultura e de tempos em tempos, outras versões elaboradas
dessa definição admitem algum tipo de evolução musical de caráter
cultural ou social. Essa definição foi predominante no século XVIII, quando, por exemplo, Mozart preconizou que a "música jamais deve esquecer-se, jamais deve deixar de ser música".
A música como previsão
Não tão comum é a definição cognitiva do que seria música. Para esta
concepção a música não é meramente som ou a percepção deste som, mas
maneiras pelas quais percepção, ação e memória são organizadas. Essa
definição é influente nas ciências cognitivas, que procuram localizar as
regiões do cérebro responsáveis por relembrar e analisar os diferentes aspectos da experiência musical. A definição inclui em si a dança.
A música como construção social
Teorias pós-modernas concebem que a música, assim como a arte,
é definida primeiramente por seu contexto social. De acordo com essa
visão, a música é o que as pessoas chamam de música, seja um período de
silêncio, algum tipo de som ou sua performance. O trabalho de John Cage, 4'33", é baseado nessa concepção de música
A música como fonte histórica
A música passa a ter um caráter de fonte histórica, quando os compositores transmitem através das letras seus elogios ou indignações sobre determinados fatos históricos.
Por conta dessa variedade de definições, o estudo da música é
igualmente caracterizado pela diversidade. Esses estudos podem ser do som, da vibração e/ou acústica,
o estudo cognitivo da música, de teoria musical e performance prática
ou ainda teoria musical na etnomusicologia, e o estudo da recepção e
história da música, geralmente, chamado de musicologia.
A música como manifestação estética
Trata-se de uma concepção amplamente difundida, na qual a Música é
entendida como uma complexa organização dos fenómenos acústicos com o
objectivo de alcançar um fim estético. Este conceito tem como base a
observação dos vários períodos históricos da música, onde em cada um
deles, os músicos se apropriavam de determinados "materiais", para assim
manipulamos e, chegar a uma obra artística de acordo com suas idéias
estéticas. Exemplos desta concepção encontraremos deste o Faux-bourdon
da música Medieval até as estruturas micro-contrapontísticas de Ligeti,
passando pela elaboração expressiva dos intervalos musicais no modalismo
de Monteverdi até os estudos dos timbres com Debussy.
A definição de música que quero abordar aqui, neste primeiro post, neste humilde blog, é a definição que cada um de nós dá à ela pelo sentir, pela lembrança, o prazer, tristeza e até mesmo ansiedade ou angustia que se sente ao ouvir determinada música.
Quero falar das sensações que essa ou aquela música desperta.
Não sou nenhuma especialista, nunca cantei no coral e nunca estudei música, não toco instrumentos (apesar de sonhar que um dia tocarei violão e piano) .
Quero falar de música e conhecer mais e mais. Quero compartilhar as sensações ao ouvir determinada música.
Trocar e tocar música que toca o coração.